Decisão tomada, o próximo passo era aprender a pilotar uma moto. Pelo menos entre as pessoas que eu conheço, sou a única que, nas duas vezes que se matriculou numa auto-moto-escola, foi realmente para aprender a dirigir, não apenas para cumprir um procedimento legal. Por sorte, quase em frente ao prédio onde trabalho tem uma auto-moto-escola. Estive lá em fevereiro/2008, e fiz a matrícula. Fiquei surpresa com o preço - R$ 450,00 - incluindo as 15 aulas obrigatórias. Pra começar, eu tive de fazer o teste teórico, que incluiu estudar um livreto de 100 páginas com as regras do trânsito, uma lista de todos os tipos de multas que podemos tomar, e também sobre primeiros socorros.
Cá entre nós, acho essa história de primeiros socorros um absurdo. Como esperar que alguém que leu umas 20 páginas sobre o assunto saiba como agir no caso de um acidente? Acho um milagre não ter acontecido nenhuma desgraça até agora, provocada pela ação de uma pessoa não capacitada. Acho que as pessoas tem mais bom senso que as autoridades, e preferem chamar o resgate a tentar qualquer uma das manobras "ensinadas" naquele livreto.
Li o livreto umas duas vezes e lá fui eu fazer o exame teórico. Foi mais fácil do que eu pensei. Respondi a maioria das perguntas mais pelo bom-senso do que pela lembrança de algo do manual. Enfim, passei no teste e estava, finalmente, autorizada a iniciar minhas aulas práticas numa moto. O Detran determina que o aluno deve fazer, ao menos, 15 aulas de 40 minutos cada uma. Na auto-escola, marquei 5 períodos de 2 horas, ou seja, 3 aulas por vez. Todas elas às 7 horas da manhã, duas vezes por semana, no parque do Ibirapuera - local da prova prática. Então, a coisa parecia simples: em 3 semanas eu terminaria as aulas e poderia fazer a prova prática. Só que não foi tão simples assim. Mas isso fica pra outro post.
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