19 de dez. de 2008

O primeiro acidente

Comecei a usar a Debbinha de 2 a 3 vezes por semana. Os dias variavam, exceto as sextas-feiras, quando eu prefiro chegar cedo em casa, para aproveitar a balada. Mas, até aí, o caminho era sempre o mesmo: casa-trabalho-casa. O grande desafio veio quando eu tinha uma consulta marcada no Cambuci. Imagina só! Sair da Faria Lima às 18hs para chegar a uma consulta às 19hs. Só de moto mesmo. A ida foi super tranqüila, eu levei 50 minutos certinhos de uma porta à outra. Passei no médico - tudo em ordem - e era hora de ir pra casa. Devia ser por volta de 21 horas. Considerando o caminho, eu decidi ir pela Av. Paulista. Não pensei que fosse pegar tanto trânsito, porque eu tinha esquecido as reformas nas calçadas.

Eu me mantive na faixa da direita, atrás de um carro. Era mais seguro. Quando eu estava próxima ao metrô Brigadeiro, um carro veio não sei de onde e foi me empurrando em direção à calçada. Foi tudo tão rápido que eu não tive nem chance de buzinar para chamar a atenção do motorista. De repente, eu estava no chão. Eu bati a cabeça (ou melhor, o capacete), e todo o lado esquerdo do corpo. Meu braço e minha perna ficaram um hematoma só. O pior foi ouvir do motorista que a culpa era minha, que eu enfiei a moto entre os carros. O engraçado é que não tinha carro do meu lado direito. EU era o "carro" à direta dele. Em questão de segundos, tinha dois motoqueiros do meu lado, um tirou a Debbinha da rua, o outro me ajudou a levantar. Um terceiro queria bater no motorista, porque ele ficava gritando comigo. Por sorte, várias pessoas viram o que aconteceu e falavam que o carro era o culpado, e não a moto.

Nessa ocasião, eu pude ver o melhor e o pior do ser humano. Os motoqueiros não cansavam de perguntar se eu estava bem, se queria sentar ou beber água, se conseguia pilotar pra casa, e por aí vai... O motorista do carro só queria saber de ir embora, nem sequer se prontificou em verificar os prejuízos na moto. É, a Debbinha também saiu machucada, toda arranhada, tadinha...
No final da história, para evitar algo pior, como uma briga, eu mandei o motorista embora, disse que estava bem. Recuperei-me, montei na Debbinha e fui pra casa. Só quando eu estava dentro do apartamento, é que caiu a ficha do perigo que eu tinha corrido. Se a Paulista não estivesse congestionada, eu poderia ter sido atropelada ou arrastada por outro carro. Ainda bem que tudo ficou entre alguns hematomas e arranhões.

Mesmo assim, fica um lembrete para os motoristas de carro - eu inclusive:

RESPEITEM OS MOTOQUEIROS - VOCÊ PODE SER UM AMANHÃ!!!!

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